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    BASE DE DADOS
    DE HISTORIA
    ECONÓMICA DE
    AMÉRICA LATINA


    La base de dados contiene series estadísticas de un amplio número de indicadores económicos y sociales que cubren veinte países de la región a lo largo del siglo XX.

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    EVOLUCIÓN DE LA
    EVN EN FUNCIÓN
    DEL PIBpc


    AMÉRICA LATINA

    1990 - 2000


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    EVOLUCIÓN DE
    LOS TÉRMINOS DE
    INTERCAMBIO DE
    MATERIAS PRIMAS


    AMÉRICA LATINA

    1990 - 2000

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    PBI (pc) RELATIVO
    ENTRE PAÍSES

    1900 - 2010


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METODOLOGÍA

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Introducción

A maior parte das séries de dados disponíveis na MOxLAD provém dos estudos econômicos e dos trabalhos preparados pela Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL), mas também se recorreu a séries contidas em International Historical Statistics, de Mitchell, às Estatísticas Financeiras, do Fundo Monetário Internacional, aos Indicadores de Desenvolvimento Mundial, do Banco Mundial, e a uma grande variedade de fontes nacionais. Em qualquer dos casos, as séries respectivas contêm um campo onde se indica a fonte utilizada e onde são prestados esclarecimentos adicionais, quando os procedimentos diferem dos tradicionais.

Tenta-se, de qualquer forma, cobrir os 20 países da região, ainda que isso nem sempre seja possível, especialmente quando nos afastamos no tempo.

A base original cobria o século XX, mas a MOxLAD cobre agora o período até 2010 e progressivamente irá ampliando a informação para começar em 1870, quando seja possível.

Em seguida, apresenta--se a informação sobre os procedimentos seguidos na elaboração da base.

Confiabilidade, consistência e comparabilidade

Toda análise comparativa enfrenta problemas metodológicos tais como a confiabilidade, a consistência e a comparabilidade de dados quando se trata da análise de muitos países no longo prazo.

A confiabilidade dos dados estatísticos depende em boa medida da qualidade da fonte, da qualidade dos ajustes e dos métodos aplicados, que nem sempre podem ser verificados. Esses problemas agudizam-se quando se trata de fontes elaboradas na primeira parte do século XX. Ademais, a mudança nos conceitos e nos métodos estatísticos empregados na coleta de dados e nos métodos de divulgação nem sempre são explicados de maneira compreensiva nas fontes de informação.

Isso pode dever-se a:

  1. omissões de dados e erros por parte da agência ou instituição que apresenta os dados;
  2. Diferencias entre las áreas u oficinas de estadísticas (e.g., oficinas nacionales de estadísticas, bancos centrales, departamentos de censo, etc.) y en el período al que se refieren los datos (e.g., años fiscales o años calendario).
  3. discrepâncias na maneira pela qual conceitos estatísticos são definidos devido a mudanças frequentes e variações na definição, nas práticas contábeis, nos métodos de ajuste de dados, em procedimentos, em sistemas de classificação; finalmente
  4. diferenças na cobertura de dados devido à inclusão ou exclusão de certos componentes (e.g., matrículas nas escolas públicas e/ou privadas), em razão do que os dados nem sempre são estritamente consistentes ou comparáveis dentro de um mesmo país, o que dificulta ainda mais as comparações internacionais.

    A publicação (e subsequente revisão) do Sistema de Contas Nacionais das Nações Unidas e do Manual do Balanço de Pagamentos do Fundo Monetário ajudou a padronizar as práticas nacionais e internacionais de coleta e divulgação de dados a partir de meados do século XX. Para comparações regionais anteriores, pode-se supor que a margem de discrepância nos dados apresentados pelas fontes originais é comparável para cada país, o que permite o uso dessas estatísticas como indicadores razoáveis, ainda que imperfeitos.

    Os pesquisadores que participaram na recompilação dos dados apresentados na MOxLAD esforçaram-se para assegurar a publicação de dados confiáveis, consistentes e comparáveis. Os dados apresentados e as fontes selecionadas foram escolhidos segundo um marco conceitual que enfatiza a consistência dos conceitos estatísticos no longo prazo, a disponibilidade de dados para a maior gama de países e a comparabilidade entre países. Em muitos casos, esta busca levou a ajustes dos dados originais.

Definição de dados

As séries incluídas na MOxLAD são definidas da seguinte maneira:

População e Demografia

População: Estimativas de meio do ano de residentes totais, dados do censo, interpolações entre censos, expressado em milhares.

População Urbana: População no meio do ano em áreas definidas como urbanas em cada país, expressada em milhares. As definições tendem a variar no longo prazo com o desenvolvimento do processo de urbanização.

Esperança de Vida: O número de anos que um recém nascido viveria se os padrões de mortalidade prevalecentes quando nasceu permanecessem iguais pela duração de sua vida.

As estimativas de esperança de vida ao nascer foram produzidas por Bárbara e Shane Hunt para Thorp (1999) com dados do Centro Latinoamericano de Demografia (Centro Latinoamericano de Demografía, CELADE) (1996), Arriaga (1968) e Palloni (1990). As estimativas do CELADE são estimativas oficiais na medida em que são produzidas com a cooperação dos governos dos países membros. Essas estimativas referem-se a períodos de cinco anos a partir de 1950-55. As estimativas anuais apresentadas na MOxLAD referem-se ao período anterior de cinco anos; por conseguinte, a estimativa do CELADE de 1950-55 é apresentada como cifra para 1955.

A fonte de dados para o período até 1950, inclusive, é Arriaga (1968). Arriaga inferiu taxas de mortalidade da sobrevivência de grupos de idades comparáveis entre um censo e outro. Este método não se aplicou a países nos quais a imigração foi substancial, como a Argentina, o Uruguai e Cuba. A falta de informação de censos também inibiu a realização de estimativas para antes de 1950 nos casos do Haiti e Equador. As estimativas de Arriaga são para anos específicos, geralmente para o ano entrante de cada década, chegando até 1950 e 1960, quando se sobrepõe com as estimativas do CELADE em 1960. A Tabela 1 abaixo mostra a correspondência entre as duas fontes.

Tabela 1
Esperança de Vida ao Nascer, 1960: Comparações entre Arriaga (1968) e CELADE (1996)

PaísArriagaCELADERatio
Argentina66.0 (1)65.10.99
Bolivia (2)43.139.70.92
Brazil55.554.70.99
Chile56.557.11.01
Colombia (2)48.549.31.02
Costa Rica61.861.61.00
Cuban.d.63.9n.d.
Dom Rep52.251.80.99
Ecuador53.853.00.99
El Salvador56.050.50.90
Guatemala49.545.60.92
Haiti (2)39.436.10.92
Honduras52.846.30.88
Mexico58.056.90.98
Nicaragua49.047.00.96
Panama61.560.70.99
Paraguay54.063.81.18
Peru48.547.70.98
Uruguayn.d.67.8n.d.
Venezuela62.259.50.96

(1) Esta cifra provém de UN DY (1951). (2) Estas cifras referem-se a 1950. A estimativa do CELADE para 1960 foi derivada por extrapolação linear das cifras para 1955 e 1960.

A Tabela 1 mostra que as séries são comparáveis; as discrepâncias que existem parecem ser sistemáticas (i.e., as estimativas de Arriaga são ligeiramente mais altas). Uma discrepância de 2% foi considerada como insignificante. Para metade dos países as cifras de Arriaga foram adicionadas às séries do CELADE sem ajuste. Arriaga não apresenta estimativas para Cuba, nem Uruguai e sua estimativa para 1950 para o Haiti divergiu tão significativamente da projeção linear das cifras do CELADE para 1955 e 1960 que se preferiu empregar a estimativa do CELADE.

Restaram sete casos de discrepância. Em seis deles as cifras de Arriaga para 1960 superaram as do CELADE em uma margem que variou de 4%, para Nicarágua e Venezuela, a 12%, para Honduras. Nesses casos, considerou-se a cifra do CELADE mais confiável para 1960 e as estimativas de Arriaga para os anos anteriores foram ajustadas de acordo com isso. No entanto, considerou-se inapropriado aplicar um ajuste para baixo à primeira estimativa de Arriaga para cada país, que em si mesma já era baixa, o que a convertia em um resultado estatístico interessante.. Para não exagerar os resultados, o ajuste para baixo aplicado às estimativas de Arriaga baseou-se em uma escala linear móvel que variou da discrepância de 1960 a zero para o primeiro ano apresentado por Arriaga. No entanto, a discrepância no caso do Paraguai revelou-se sui generis, tanto com respeito à magnitude, quanto à direção. O caso do Paraguai é detalhado abaixo.

As estimativas mais recentes de Alberto Palloni (ver Palloni 1990) derivam de dados de estatísticas vitais ajustados para incorporar a possibilidade de cobertura incompleta. As estimativas de Palloni são empregadas para preencher algumas das lacunas no trabalho de Arriaga. Os dados de Palloni permitem comparação com os do CELADE em quatro períodos de cinco anos distintos. Assumindo-se que uma discrepância de até 3% indica um acordo geral entre as duas fontes, a maior parte das comparações está adequada (54 de 76). No geral, as discrepâncias maiores que 3% não se repetem de um período para outro em qualquer país. Por conseguinte, as discrepâncias parecem ser acidentais e não refletem vieses nas séries. Nos casos de Bolívia, Brasil, Colômbia e Paraguai, as discrepâncias sim resultaram ser persistentes (ver Tabela 2).

Tabela 2
Esperança de Vida, 1950-1985: Comparações entre Palloni e CELADE para Países Selecionados

1950-551960-651970-751980-85
BoliviaCELADE40.443.546.753.7
Palloni35.841.048.753.1
Ratio0.890.941.040.99
BrazilCELADE51.055.959.863.4
Palloni47.150.257.059.0
Ratio0.920.900.950.93
ColombiaCELADE50.657.961.667.2
Palloni47.053.459.267.2
Ratio0.930.920.961.00
ParaguayCELADE62.664.465.967.1
Palloni49.757.062.168.4
Ratio0.790.890.941.02

Para a Bolívia e a Colômbia as discrepâncias surgem somente nos primeiros anos, mas são substanciais. As estimativas de Palloni mostram esperanças de vida que variam de 2,5 anos a 5 anos para menos com relação às estimativas do CELADE. Para o Brasil, as cifras de Palloni são consistentemente mais baixas que as do CELADE. Sem maior informação sobre as diferentes fontes e métodos empregados nas estimativas, as estimativas do CELADE foram preferidas porque são oficiais, estão mais de acordo com as de Arriaga e têm maior cobertura.

Esses mesmos argumentos não puderam ser aplicados ao caso do Paraguai, porque apesar de serem oficiais e completas, as cifras do CELADE não parecem ser inteiramente plausíveis. O CELADE apresenta uma esperança de vida para o Paraguai em 1950-55 de 62,6 anos - igual à esperança de vida da Argentina e superada na América Latina apenas pelo Uruguai. Isso implicaria que o Paraguai apresentaria condições de saúde superiores às que teriam sido encontradas no Chile, na Costa Rica e na Venezuela, países que experimentaram uma esperança de vida muito mais elevada que a do Paraguai nos anos subsequentes. Por conseguinte, as cifras de Palloni para o Paraguai foram empregadas de 1950-55 a 1980-85; as estimativas do CELADE foram usadas apenas para interpolação e para extrapolar de 1980-85.

Para estimativas anteriores a 1950, as fontes disponíveis são Arriaga (1968) e Palloni (1990). Palloni tem a vantagem de que é mais recente e de que algumas estimativas são baseadas no trabalho de Arriaga. A vantagem de Arriaga é que suas estimativas referem-se às escalas de dez anos reportadas na MOxLAD. Ademais, o trabalho de Arriaga é mais completo, já que Palloni oferece estimativas apenas para 1900-05, 1930-35 e 1940-45. Portanto, preferiu-se as estimativas de Arriaga, reservando-se as estimativas de Palloni para preencher lacunas e para controle das estimativas de Arriaga. A Tabela 3 apresenta as razões entre as estimativas de Palloni e Arriaga que foram empregadas como controle, com divergências decrescentes de 1940-45 (sete de 16 comparações divergiam em mais de 5%) a 1930-35 (quatro de 14) e 1900-05 (uma de sete).

Tabela 3
Esperança de Vida, 1900-1950: Comparação de estimativas de Palloni e Arriaga (Cifra de Palloni dividida por Arriaga)

País1900-051930-351940-45
Argentina1.031.03
Bolivia0.990.760.70
Brazil0.981.101.15
Chile1.040.971.06
Colombia1.101.04
Costa Rica1.100.920.93
Dom Rep1.101.00
El Salvador0.950.86
Guatemala0.991.021.08
Honduras1.001.01
Mexico0.971.001.05
Nicaragua0.961.03
Panama1.011.01
Paraguay0.961.05
Peru1.03
Venezuela0.981.07

Ademais observou-se que a cifra de Arriaga para a Colômbia, 1910, é 8% mais baixa que a de Palloni para a Colômbia,1900-05, e que a cifra de Arriaga para a República Dominicana, 1930, é 19% mais baixa que a de Palloni para a República Dominicana,1930-35. Isso sugere que ainda que as tendências no aumento da esperança de vida ao longo do século pareçam ser pouco afetadas pela seleção da fonte, a magnitude e a data da aceleração da melhoria sim são afetadas. Por exemplo, as cifras de Palloni para o Brasil mostram um aumento na esperança de vida de apenas 6 anos entre a década de 1940 e a de 1960, enquanto Arriaga mostra um aumento de 19 anos aproximadamente no mesmo período. Observa-se o contrário no caso da Bolívia: as estimativas de Palloni para 1940-45 são muito baixas (esperança de vida de apenas 28 anos), mostrando uma melhoria acelerada nos vinte anos seguintes, o que poderia dever-se à melhora das condições de saúde posteriormente à revolução boliviana. Nenhuma das duas fontes é intrinsecamente mais plausível que a outra, mas se decidiu empregar as cifras de Arriaga para manter a uniformidade.

Arriaga não apresentou estimativas para a Argentina,1900-05, nem para Cuba,1900-50. No caso da Argentina, as cifras de Palloni de 40,3 e do Anuário Demográfico das Nações Unidas (UN DY) para 1915 foram usadas para construir estimativas de 1910 e 1900. Para Cuba,1900-50, as cifras de Palloni de 1900-05 a 1950-55 foram usadas para interpolar cifras de 1900 a 1950. Essas séries encaixaram tão bem com as séries do CELADE começando em 1955 que não se efetuou nenhum ajuste de encadeamento. Para Honduras,1900-05, e Panamá, 1900-05, decidiu-se não utilizar as cifras de Palloni para preencher as lacunas nas estimativas de Arriaga sem maior informação sobre a metodologia de estimativa de Palloni. Ambas as estimativas parecem ser pouco confiáveis: para Honduras, 1900-05, porque é idêntica a Honduras,1930-35, e para Panamá,1900-05, porque é quase igual a Panamá,1930-35- apesar de a taxa de mortalidade nas cidades panamenhas ter caído vertiginosamente com a construção do Canal de Panamá.

Analfabetismo: Em teoria, a taxa de analfabetismo é a percentagem da população maior ou igual a determinada idade (normalmente 15) que não pode ler nem escrever uma simples frase acerca de sua vida cotidiana. Na prática, a taxa de analfabetismo pode referir-se à percentagem da população maior ou igual a determinada idade (normalmente 15) com menos de dois anos de matrícula na escola primária, ou pode ser que seja auto-definida. As cifras apresentadas originam-se de censos com interpolações entre censos. As taxas de analfabetismo apresentadas em alguns censos anteriores não se referem a taxas para idades de 15 ou mais anos de idade. Essas taxas foram ajustadas para grupos de 15 ou mais anos de idade aplicando-lhes as taxas de analfabetismo de grupos associados específicos de censos posteriores (ver as notas ao pé da tabela de resultados).

Gasto Público em Educação: Gasto corrente em educação, incluindo ordenados e salários e excluindo inversões de capital em edifícios e equipamento, expressado como percentagem do produto interno bruto.

Matrícula em Escola Primária, Secundária e Superior: atrícula bruta, sem tomar em conta idade, em níveis de educação primários, secundários e superiores, expressado em milhares. Escola secundária inclui treinamento vocacional e de professores.

Mercado de Trabalho

População Economicamente Ativa (PEA): O número de pessoas empregadas e desempregadas, dados de censos com interpolações entre censos, expressado em milhares. O número entre colchetes antes do símbolo (+) (e.g. [C +14]) refere-se ao limite menor de idade das pessoas consideradas como economicamente ativas. O limite superior normalmente é assumido como 65 anos.

PEA na Indústria Manufatureira: O número de pessoas empregadas e desempregadas na indústria manufatureira, expressado em milhares.

PEA na Agricultura: O número de pessoas empregadas e desempregadas na agricultura, expressado em milhares.

Produção de Eletricidade: Inclui eletricidade gerada por hidroenergia (geradores de poder hidroelétrico), carvão, produtos de óleo cru e petróleo, gás natural, e geradores nucleares, também energia geo-térmica, solar, eólica, de marés e ondas, e combustíveis renováveis e desperdícios. As cifras são de produção bruta (i.e. inclui eletricidade consumida nas estações de eletricidade e perdas de transmissão) e são expressadas em milhões de giga watts-hora.

Produção de Cimento: Produção manufatureira de cimentos hidráulicos utilizados na construção (alumínios, metalúrgicos, naturais, Portland, etc.), expressado em milhares de toneladas métricas.

Produção de Cerveja: Produção manufatureira de cerveja, expressada em milhares de hectolitros. Cifras incluem todo tipo de cerveja menos a de produção caseira/artesanal.

Infraestrutura de Transportes e Comunicações

Estradas: Abarca a rede total de estradas e vias permanentes (dependendo da disponibilidade de dados e cobertura), expressado em milhares de quilômetros.

Linhas Ferroviárias: Extensão de linhas abertas ao final de cada ano, expressado em quilômetros. Inclui linhas de medida estreita e geralmente exclui linhas ferroviárias nas montanhas. Linhas puramente industriais (ou seja, sem acesso público) geralmente não estão incluídas embora nem sempre seja possível fazer essa distinção para alguns países (p.explo., países na América Central).

Telefones: O número de telefones em uso, expressado em milhares de linhas.

Veículos para Passageiros e Veículos Comerciais: Estimativas oficiais de veículos para passageiros e veículos comerciais ao final do ano, expressado em milhares. Veículos para passageiros são automóveis com assentos para menos de oito pessoas e incluem jeeps e station wagons, mas excluem veículos de propósito especial. Veículos comerciais incluem ônibus e táxis, mas excluem trailors e tratores de fazendas.

Comércio Exterior

Exportações: Valor total de exportações de bens a preços FOB (livre a bordo), expressado em milhões de dólares norte-americanos. A valoração FOB é o preço de bens na fronteira do país exportador e inclui o valor do bem, todo gasto de transporte a ponto de envio e todo honorário para o carregamento. As cifras de comércio apresentadas geralmente são de comércio ‘especial’ e não ‘geral.’ As exportações de origem doméstica mais as reexportações de bens originalmente importados para o consumo doméstico são incluídas, enquanto que o movimento de bens em áreas de zona franca não são incluídos. Aos usuários recomenda-se referirem-se às fontes originais para maiores referências com relação às características das estatísticas.

Índice de Valor Unitário das Exportações: Índice de preços das exportações em quantidade fixa, geralmente construído usando a fórmula de Laspeyres. Séries com distintos anos base se encadeiam com base no primeiro ano de sobreposição; as séries encadeadas expressam-se no ano base de 1970. Estas séries distinguem-se do índice de Preços das Exportações, resultante de pesquisas de preços no atacado ou taxação direta (ou, diretamente pelo exportador). O índice de Preços das Exportações é geralmente considerado preferível ao Índice de Valor Unitário devido ao viés introduzido na agregação de certas categorias de classificação de bens que não têm uma unidade clara de medida de quantidade (e.g. categorias relacionadas a ferramentas, maquinaria, bens de capital e certos bens de consumo).

Índice de Volume das Exportações: Índice de volume das exportações a preço fixo, geralmente construído usando a fórmula de Laspeyres. Séries com distintos anos base se encadeiam com base no primeiro ano de sobreposição; as séries encadeadas expressam-se no ano base de 1970.

Importações: Valor total de bens de importação a preços CIF (Custo, Seguro e Frete), expressado em milhões de dólares norte-americanos. A valoração CIF inclui o preço de bens na fronteira do país importador, os elementos componentes da valoração FOB, o custo de seguro e o custo de transporte internacional. As cifras de comércio apresentadas geralmente são de comércio ‘especial’ e não ‘geral’.

Índice de Valor Unitário das Importações: Índice de preço das importações em quantidade fixa, geralmente construído usando a fórmula de Laspeyres. Séries com distintos anos base se encadeiam com base no primeiro ano de sobreposição; as séries encadeadas expressam-se no ano base de 1970. Estas séries distinguem-se do índice de Preços das Importações, resultante de pesquisas de preços no atacado ou taxação direta (ou seja, diretamente pelo importador). O Índice de Preços das Importações é geralmente considerado preferível ao Índice de Valor Unitário devido ao viés introduzido na agregação de certas categorias de classificação de bens que não têm uma unidade clara de medida de quantidade (e.g. categorias relacionadas a ferramentas, maquinaria, bens de capital e certos bens de consumo).

Índice de Volume das Importações: Índice de volume das importações a preço fixo, geralmente construído usando a fórmula de Laspeyres. Séries com distintos anos base se encadeiam com base no primeiro ano de sobreposição; as séries encadeadas expressam-se no ano base de 1970.

Importações de Bens de Consumo: Expressadas como percentagem das importações.

Importações de Bens Intermediários: Inclui combustíveis e lubrificantes, expressadas como percentagem das importações.

Importações de Combustíveis: Inclui lubrificantes, expressadas como percentagem de bens intermediários de importação.

Importações de Bens de Capital: Expressadas como percentagem das importações.

Índice de Termos de Troca Norte-americano Inverso: Obtido dividindo o índice de preços de importações não-manufatureiras (até 1970, importações gerais a partir de 1970) pelo índice de preços de exportações no ano base constante (1970=100).

Finanças

Ingressos de Governo Central: Ingresso total ordinário excluindo a contratação de empréstimos, expressado em milhões de unidades de moeda nacional a preços correntes. Dependendo da disponibilidade de dados, para alguns países e períodos de tempo, as cifras são para ingresso corrente (tributário e não-tributário) excluindo ingresso de capital e doações (ver as notas de cada país em cada tabela de resultados).

Impostos Aduaneiros: Expressados em milhões de unidades de moeda nacional a preços correntes. Dependendo da disponibilidade de dados, para alguns países e períodos de tempo, as cifras incluem todo imposto sobre o comércio externo, ou seja, tarifas sobre as importações, impostos sobre as exportações e outros impostos sobre o comércio externo e as transações (ver as notas de cada país em cada tabela de resultados).

Imposto sobre a Renda: Imposto sobre o ingresso, renda e lucros de capital, expressado em milhões de unidades de moeda nacional a preços correntes. Inclui o imposto sobre a propriedade para alguns países e períodos (ver as notas de cada país em cada tabela de resultados).

Imposto sobre Bens e Serviços Domésticos: Expressado em milhões de unidades de moeda nacional a preços correntes. Dependendo da disponibilidade dos dados, para alguns países e períodos de tempo, as cifras representam imposto sobre o valor agregado ou sobre artigos de uso e consumo.

Gasto de Governo Central: Inclui todo tipo de gasto orçamentário de governo central excluindo o pagamento do serviço da dívida, expressado em milhões de unidades de moeda nacional a preços correntes. Dependendo da disponibilidade dos dados, para alguns países e períodos de tempo as cifras incluem gasto extra-orçamentário ou estimativas de orçamento (ver as notas de cada país em cada tabela de resultados).

Cuentas Nacionales

São apresentadas algumas variáveis de sistema de contas nacionais para as quais é possível obter ampla cobertura temporal e regional. Seis delas estão vinculadas ao PIB total.

Existe um conjunto homogêneo de séries que são construídas a partir de uma estimativa da CEPAL com ano base em 1970:

  • PIB corrente a custo de fatores em moeda local, ano base 1970.
  • PIB a custo constante de fatores de 1970 em moeda local.
  • PIB a custo constante fatores em dólares ajustados por poder de compra, ano base 1970.
  • Deflator implícito de PIB, em moeda local vigente em 1970, ano base 1970.
  • Deflator implícito de PIB, em moeda local vigente em cada ano, ano base 1970.

Adicionalmente apresenta-se uma série de PIB a custo constante de fator em dólares PPP de 1990, por permitir uma ampla comparação internacional.

Esta seção de contas nacionais se completa com as seguintes séries:

  • Valor agregado bruto a preços de 1970 da Agricultura.
  • Valor agregado bruto a preços de 1970 da Indústria Manufatureira.
  • Taxa de Formação Bruta de Capital Fixo.
  • Taxa de Poupança Nacional Bruta.
  • Investimento Estrangeiro Direto.
  • Dívida Externa.
  • Taxa de Câmbio Nominal em unidade monetária vigente em 1970.

Produto Interno Bruto a custo corrente de fator em moeda local de 1970: “PIB corrente (UML de 1970/CEPAL)”

A fonte principal para as séries sobre o Produto Interno Bruto (PIB) é a CEPAL. Estas séries são baseadas em CEPAL (1978), publicação que proporciona estimativas de PIB a custo de fator a preços correntes. Esta fonte inclui toda a América Latina com a exceção de Cuba. A data de início das séries dessa fonte original varia de país em país segundo disponibilidade de dados, mas a data final é 1976. Em alguns casos, corrigiu-se essa série obtendo diferentes variações interanuais, mas se manteve o nível de 1970 como base.

Retroprojeção: Em muitos poucos casos pôde-se ter acesso a outras fontes para obter séries de PIB a preços correntes para períodos anteriores ao início da série respectiva da CEPAL. Quando isso foi possível, as séries se encadearam com a série da CEPAL, mantendo as variações interanuais das novas fontes.

Projeção: A permanente atualização das contas nacionais leva a que novas estimativas sejam regularmente produzidas, com novos anos base, que conduzem à revisão tanto dos níveis, como das variações interanuais. O método utilizado é o de reconstruir as variações interanuais utilizando sempre as últimas estimativas disponíveis. Por exemplo, uma estimativa de PIB a preços correntes feita em 2010 com ano base 2005 pode mostrar que a variação 2006/2005 foi de 10%, enquanto que a estimativa disponível anteriormente, com ano base de 1995, dava um resultado de 7%. Igualmente, a estimativa base 2005 pode resultar em um nível de PIB 10% superior ao da base de 1995 em determinado ano. Conforme nosso procedimento, tomaremos as variações interanuais da última série disponível (10% em nosso exemplo), mas os níveis serão os que surjam da série original que tem base em 1970, mesmo a preços correntes.

Produto Interno Bruto a custo constante de fatores de 1970 em moeda local: “PIB real (preços de 1970)”

A fonte principal para os dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) é CEPAL (1978), que proporciona estimativas de PIB a custo de fator de 1970. Esta fonte inclui toda a América Latina com a exceção de Cuba. A data de início da série varia de país a país segundo disponibilidade de dados. A data final é 1976. Em alguns casos, corrigiu-se essa série obtendo-se diferentes variações interanuais, mas se manteve o nível de 1970 como base.

Retroprojeção: As séries antes mencionadas foram estendidas para trás no tempo utilizando estimativas de volume de PIB nacionais ou de compêndios de estatísticas históricas comparáveis. Estas séries de volume são muito mais abundantes que as apresentadas a preços correntes, em razão do que se obtém um nível de cobertura temporal muito maior.

Projeção: Na maior parte dos casos, as estimativas de PIB para o período posterior a 1976 são realizadas aplicando um índice (normalmente de ano base posterior) de PIB a preços constantes de mercado.

Produto Interno Bruto em dólares de Paridade de Poder de Compra (PPC) de 1970: “PIB PPC (US$ de 1970)”

Para comparar PIB de diferentes países, costuma-se converter os níveis de produção de países diferentes a uma unidade comum, normalmente usando a taxa de câmbio ou a paridade de poder de compra (PPC). Geralmente se prefere a PPC porque: (1) em países de baixa renda, onde a mão-de-obra é muito mais barata, a taxa de câmbio tende a superestimar o valor de serviços não-transacionados; (2) ou a taxa de câmbio pode refletir intervenção no mercado de divisas e não o movimento de capital; e (3) a confiabilidade das taxa de câmbio pode ser afetada pela volatilidade dos movimentos de capital (ver Maddison, 2001, p. 162).

As fontes de fatores de conversão de PPC mais utilizadas têm sido Heston e Summers (1991) e subsequentes revisões, o Programa de Comparação Internacional (ICP) das Nações Unidas e a OECD (estas fontes são utilizadas em Maddison (2001), mas sua cobertura para a América Latina limita-se a apenas 7 países. A MOxLAD emprega os fatores de conversão de PPC de 1970 apresentados por CEPAL (1978) e com essa base projeta as séries de PIB a preços constantes. As taxas de PPC são estimadas com base em uma cesta comum de bens que reflete os padrões de consumo na região latinoamericana durante os anos 1960 (ver United Nations, 1968) e que foram atualizadas pela CEPAL a 1970. Optou-se por apresentar estas taxas de PPC da CEPAL para preservar a consistência da base, já que a MOxLAD também emprega as séries de PIB a preços constantes de 1970 apresentadas pela CEPAL. Ademais, esta fonte tem a vantagem de cobrir todos os países da região com a exceção de Cuba. (Ver também Produto Interno Bruto em dólares de Paridade de Poder de Compra (PPC) de 1990).

Deflator implícito do PIB, em moeda local vigente em 1970, ano base 1970: “Deflator de PIB (1970=100)”

A fonte principal para o deflator implícito do PIB é a CEPAL (1978).

Retroprojeção: Em muitos poucos casos pôde-se ter acesso a outras fontes para obter um deflator implícito do PIB a preços correntes para períodos anteriores ao inícioinício da série da CEPAL. Quando isso foi feito, as séries encadearam-se com a série da CEPAL, mantendo as variações interanuais das novas fontes, mas mantendo o índice com base 100 em 1970.

Projeção: A permanente atualização das contas nacionais leva a que se produzam regularmente novas estimativas, com novos anos base, que conduzem à revisão tanto dos níveis, como das variações interanuais do PIB e de seu deflator implícito. O método utilizado é o de reconstruir as variações interanuais utilizando sempre as últimas estimativas disponíveis. Por exemplo, uma estimativa de PIB a preços correntes feita em 2010 com ano base 2005 pode mostrar que a variação 2006/2005 foi de 8%, enquanto que a estimativa anteriormente disponível para o ano base de 1995 dava 4%. De acordo a nosso procedimento, tomaremos as variações interanuais da última série disponível (8% em nosso exemplo), mas os níveis serão os que surjam da série original que tem base em 1970. Um ajuste adicional é que nesse deflator não levamos em conta as mudanças nas unidades monetárias. Em particular, nas décadas de 1970 e 1980 a inflação foi muito alta em muitos países e foram produzidas muitas mudanças monetárias. Esta série é construída como se a unidade monetária do ano 1970 nunca tivesse mudado. O deflator implícito de PIB com as moedas vigentes em cada ano é apresentado mais à frente.

Deflator implícito do PIB, em moeda local vigente em cada ano, ano base 1970: “Deflator de PIB (1970=100, diferentes UML)”

Deflactor implícito del PIB, en moneda local vigente en cada año, año base 1970: “Deflactor del PIB (1970=100, diferentes UML)”

Retroprojeção Em muitos poucos casos pôde-se ter acesso a outras fontes para obter um deflator implícito do PIB a preços correntes para períodos anteriores ao início da série da CEPAL. Quando isso foi feito, as séries encadearam-se com a série da CEPAL, mantendo as variações interanuais das novas fontes, mas mantendo o índice com base 100 em 1970.

Projeção: A permanente atualização das contas nacionais leva à produção regular de novas estimativas, com novos anos base, que conduzem à revisão tanto dos níveis, como das variações interanuais do PIB e de seu deflator implícito. O método utilizado é o de reconstruir as variações interanuais utilizando sempre as últimas estimativas disponíveis. Por exemplo, uma estimativa de PIB a preços correntes feita em 2010 com ano base 2005 pode mostrar que a variação 2006/2005 foi de 8%, enquanto que a estimativa anteriormente disponível com ano base 1995 dava 4%. De acordo com nosso procedimento, tomaremos as variações interanuais da última série disponível (8% no nosso exemplo), mas os níveis serão os que surjam da série original cuja base é 1970.

Esta série respeita as mudanças realizadas nas unidades monetárias, ou seja, o índice é construído conforme a moeda vigente em cada ano, em razão do que uma série que tenha um índice de 11500,0 em um ano pode passar a ter um valor de 12,0 no ano seguinte, se a unidade monetária foi dividida por 1000, ou seja, se, por exemplo, 1000 Pesos passarem a ser 1 Novo Peso.

Esse conjunto de procedimentos com relação às séries de PIB com base em 1970 dão maior peso à comparabilidade entre países e à mudança no tempo do que à consistência de níveis para qualquer país. Enfatiza-se que essas séries não deveriam substituir as fontes originais quando se trate de estudo de países individuais.

Produto Interno Bruto em dólares de Paridade de Poder de Compra (PPC) de 1990: “PIB PPC (US$ de 1990)”

As estimativas da CEPAL de 1970 têm a vantagem de formar parte de um conjunto coerente de estimativas. No entanto, esse esforço limitou-se à América Latina e está desconectado de outras estimativas de maior cobertura internacional. Por isso é que apresentamos, adicionalmente, uma medida alternativa de PIB de PPC, proposta por A. Maddison (2010), que tem 1990 como ano base para as comparações internacionais.

Essas duas fontes não somente têm diferenças de nível com respeito a países de fora da América Latina, mas também entre os próprios países latinoamericanos. A Tabela 4 compara a relação entre as estimativas de PIB per capita a preços constantes PPC, calculadas para 1990 com base na estimativa da CEPAL, com as que surgem de Maddison para esse mesmo ano. Como se pode apreciar, as estimativas de Maddison situam a média não ponderada da América Latina em 21,8% do nível dos EEUU, enquanto que estimativa da CEPAL a situa em somente 11,7%. Também são importantes as diferenças dessas medições nas posições relativas dos países latinoamericanos entre si. A título de exemplo, seguindo a CEPAL, em 1990 a média do resto dos países latinoamericanos com relação à Argentina era de 49% em 1990, enquanto que de acordo com Maddison obtém-se 79%.

Não existem estimativas oficiais de PPC para Cuba (ver Pérez-López, 1991). Por conseguinte, a taxa de PPC de 1970 para Cuba é estimada como o cociente entre a taxa de PPC de 1980 de Cuba e a taxa média de PPC de 1980 da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Venezuela, de Brundenius e Zimbalist (1989), pp. 53, 58 e a taxa média da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Venezuela da CEPAL (1978), p. 8.

PaísSiguiendo CEPAL (dólares de 1970)Maddison (dólares de 1990)Siguiendo CEPAL (dólares de 1970)Maddison (dólares de 1990)
Argentina23.827.7100100
Bolivia5.49.52334
Brazil9.121.23876
Chile16.827.671100
Colombia10.820.84575
Costa Rica13.020.55574
Cubas.d.12.7s.d.46
Rep. Dom7.410.73138
Ecuador7.116.83061
El Salvador8.09.13433
Guatemala8.914.03750
Haiti2.44.31016
Honduras5.58.02329
Mexico17.526.27495
Nicaragua8.46.23522
Panama17.519.37469
Paraguay7.014.12951
Peru10.413.04447
Uruguay19.327.981100
Venezuela23.935.8100129
Promedio n.p.11.721.84979
EEUU100.0100.0

Agricultura, valor agregado bruto a preços de 1970: Expressado em moeda nacional a preços constantes de 1970. Apresenta a produção desse setor líquida de bens intermediários e inclui o cultivo de colheitas, produção agropecuária, caça, pesca e bosque. A depreciação de ativos reprodutíveis e o esgotamento/degradação dos recursos naturais não são deduzidos. As séries são calculadas para o ano base de 1970 aplicando a taxa de crescimento das séries a preços constantes ao valor em 1970. Da mesma forma que no caso do PIB, respeitaram-se as taxas interanuais de crescimento que surgem das últimas séries estatísticas disponíveis, mas essas taxas de crescimento foram aplicadas mantendo-se fixo o ano base de 1970.

Indústria Manufatureira, valor agregado bruto a preços de 1970: Expressado em moeda nacional a preços constantes de 1970. Apresenta a produção do setor líquida de bens intermediários; a depreciação de ativos reprodutíveis e o esgotamento/degradação dos recursos naturais não são deduzidos. Da mesma forma que no caso do PIB, respeitaram-se as taxas interanuais de crescimento que surgem das últimas séries estatísticas disponíveis, mas essas taxas de crescimento foram aplicadas mantendo-se fixo o ano base de 1970.

Taxa de Formação Bruta de Capital Fixo: Expressado como percentagem de produto interno bruto. Também chamado Inversão Bruta, as cifras incluem melhoras de terreno, compras de plantas, maquinaria e equipamento, e a construção de infraestrutura (e.g. estradas, linhas ferroviárias, escolas, escritórios, hospitais, habitações residenciais privadas e edifícios comerciais e industriais).

Taxa de Poupança Nacional Bruta: Expressada como percentagem de produto interno bruto, igual à poupança bruta doméstica mais a renda líquida e transferências correntes líquidas do estrangeiro. Não é uma fonte direta de dados, é calculada como resíduo.

Investimento Direto Estrangeiro: Fluxos líquidos, do balanço de pagamentos, expressado em milhões de dólares norte-americanos. Inclui capital acionário, reinvestimento de lucros e outros capitais associados com transações entre companhias afiliadas, mas exclui fluxos de capital para financiamento excepcional, e.g. troca (swap) dívida-capital.

Dívida Externa: Compreende dívida total (a soma de dívida externa pública, garantida publicamente, e privada não-garantida de longo prazo, o uso de crédito do Fundo Monetário Internacional e dívida de curto prazo) devida a não residentes pagável em divisas, bens ou serviços, expressada em milhões de dólares norte-americanos. Dívida externa de curto prazo inclui toda dívida com um prazo original de um ano ou menos e juros capitalizados da dívida de longo prazo.

Taxa de câmbio nominal em unidade monetária vigente em 1970: Unidade de moeda nacional vigente em 1970 por dólar norte-americano. Esta série ignora as mudanças na unidade monetária e é por isso compatível com as séries de PIB a preços correntes e com o deflator implícito do PIB. Não existindo outros esclarecimentos, as cifras são da taxa de mercado e referem-se à média anual (ver as notas de cada país em cada tabela de resultados).

Índices de Preços de Produtos de Exportação

Índices Específicos de Preços de Produtos de Exportação: Índices de preço de transação de bens vendidos nos mercados mundiais com ano base 1970. Manufaturas referem-se ao índice de valor unitário de exportações de manufaturas dos países G-5 a países em vias de desenvolvimento.

Índice Ponderado de Preços de Produtos de Exportação: Índice de preço de transação de bens em dólares EEUU em ano base comum (1970=100) ponderado: pelo valor das exportações mundiais de cada produto (excluindo petróleo) em 1977-1979 (I); pela proporção de valor de produtos de exportação (excluindo petróleo) em 1981 provenientes de países em vias de desenvolvimento (II); pela proporção de valor de produtos de exportação (excluindo petróleo) no comércio mundial do respectivo ano (III); pela proporção de valor de produtos de exportação (incluindo petróleo) no comércio mundial do respectivo ano (IV). Ver Grilli e Yang (1988) e Ocampo e Parra (2003).

Índice Ponderado de Preços de Produtos de Exportação por Categoria: Índice de preço de transação em dólares EEUU de comestíveis, não-comestíveis e metais em ano base comum (1970=100) ponderado pela proporção de valor dos produtos de exportação segundo categoria no comércio mundial em 1977-79. Ver Grilli e Yang (1988) e Ocampo e Parra (2003).

Acerca de MOxLAD

A base de dados Montevidéu-Oxford de História Econômica da América Latina, 'MOxLAD' (Latin American Economic History Database), representa uma parceria entre o Programa de História Econômica e Social (PHES, Programa de Historia Económica y Social), da Universidade da República (Universidad de la República), Montevidéu, e duas instituições da Universidade de Oxford: o Centro da América Latina (Latin America Centre) e o Departamento de Desenvolvimento International (Department of International Development).

O objetivo dessa parceria é ampliar e renovar o banco de dados conhecido anteriormente como OxLAD, bem como desenvolver atividades associadas à construção da base de dados. A base de dados contém séries estatísticas para uma ampla gama de indicadores econômicos e sociais, cobrindo vinte países na região ao longo do século vinte além. O propósito da base de dados é disponibilizar a historiadores econômicos e sociais do mundo inteiro uma coleção sistemática de informação estatística em uma única fonte on-line. Os dados apresentados na MOxLAD foram coletados com o ensejo de simultaneamente assegurar uma cobertura compreensiva e garantir tanta consistência e compatibilidade entre países quanto possível, em termos de definição, cobertura e unidade de valor da série. O objetivo inicial era uma cobertura sistemática do século vinte, mas a cobertura está sendo agora ampliada, tanto para trás, até 1870, quanto para a frente.

A base de dados original (OxLAD) derivou de um projeto sobre a história econômica da América latina no século vinte, financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento, que culminou no estudo publicado por Thorp, R., Progress, Poverty and Exclusion: an Economic History of Latin America in the Twentieth Century (Washington D.C.: Banco Interamericano de Desenvolvimento, 1998). O material apareceu como um apêndice estatístico em Thorp (1998) e foi compilado por Pablo Astorga, sob a direção de Valpy Fitzgerald e Rosemary Thorp. A base de dados foi corrigida, atualizada e ampliada durante 2002-3 por Ame Bergès, sob a coordenação de Valpy Fitzgerald, com recursos da Fundação Hewlett (Hewlett Foundation).

A MOxLAD é atualmente gerenciada por Luis Bértola (PHES), que coordena o Comitê Executivo, também integrado por Valpy FitzGerald (Department of International Development), José Antonio Ocampo (Columbia University) e Diego Sánchez-Ancochea (Latin America Centre). A equipe de trabalho em Montevidéu também é integrada por Jorge Álvarez, Reto Bertoni, María Camou, Gastón Díaz, Cecilia Lara, Silvana Maubrigades y María José Rey.

O Comitê de Assessoramento Internacional (International Advisory Committee) é integrado, até aqui, por Rosemary Thorp (coordenadora), Pablo Astorga, Victor Bulmer-Thomas, Enrique Cárdenas, John Coatsworth, Renato Colistete, Carlos Contreras, Roberto Cortés Conde, José Díaz Bahamonde, Daniel Díaz Fuentes, Pablo Gerchunoff, André Hoffman, Shane Hunt, Juan Carlos Moreno-Brid, Héctor Pérez Brignoli, Alejandro Pérez Cajías, Leandro Prados de la Escosura, Ricardo Salvatore, Richard Salvucci, Bruno Seminario, Xavier Taffunel, Antonio Tena e César Yáñez.

A atual ampliação é financiada pelo Programa de História Econômica e Social da Universidade da República, Montevidéu (projeto Desenvolvimento da América Latina em Perspectiva Comparada), grupo GUINCHE, financiado por CSIC e pelo Banco de Dados da Faculdade das Ciências Sociais da Universidade da República. Também é financiado com recursos da Universidade de Oxford (Oxford University) (do Centro para a América Latina e do Departamento de Desenvolvimento Internacional) e do Banco da República Oriental do Uruguai (BROU).

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MOxLAD - Base de Dados Oxford América Latina